Pode parecer estranho para muitos, mas para um novo clube formado em Julho deste ano, esta vitória é um marco importante, pois torna-se de forma imortal a primeira oficial da sua curta vida. Foi celebrada como tal pelos seus atletas, equipa técnica, dirigentes e apoiantes, mas foi fruto daquilo que têm vindo a acontecer ao longo das últimas exibições.
Foi pois com o intuito de dar seguimento ás últimas exibições e obter finalmente os 3 pontos, que se manteve a equipa base do último jogo com o Infias, fazendo apenas 2 alterações forçadas, Riva (lesionado) por Adriano, Jorge (ausente em trabalho por França) por Daniel e Miguel e Bruno (opção técnica) por Marco e Bruno Moreira, no sentido de dar mais velocidade ás alas.
Acabou por resultar estas trocas, muito em virtude das constantes chamadas de atenção da equipa técnica, para o seu posicionamento táctico constante e da sua entrega durante o jogo.
O mesmo sabia-se de antemão que iria ser de futebol directo, de luta pela disputa da bola e de correria constante. Contrariamos com um futebol viril no centro do terreno e de bola junto ao solo, e poderíamos ter obtido cedo frutos se numa bela rotação de Germano a bola não fosse ao poste. Ao longo da primeira parte houve algumas boas oportunidades e boas intervenções dos Gr de parte a parte, fruto de descuidos defensivos, mais que ataques eficazes. O Atlético dominava, mas não concretizava e pior do que tudo o árbitro complicava, pois até ao final dos 90 minutos, houve várias mãos na bola em ambas as áreas e de todas as vezes nada assinalou, valeu pela coerência. Eis pois, quando o jogo se encaminhava para o intervalo e para um nulo penalizador para o Atlético, surge uma boa abertura por Cristiano para as costas da defesa do Gémeos, que a defesa hesita em interceptar, aparece rapidíssimo Marco pela esquerda e quase sem ângulo, desfere um potente remate que entra qual míssil na baliza de Oliveira, que se vê impotente para o defender. O Atlético vai para o intervalo na frente do marcador.
No começo da segunda parte, continua a mesma história, desta vez com menos ímpeto da n/parte, sempre na expectativa do que o adversário iria fazer. Mesmo assim aos 51 minutos e numa bela jogada individual, onde Cristiano deixa 3 adversários pelo caminho, o mesmo Cristiano remata já dentro da grande área e bate o desamparado Oliveira, fazendo o 2-0. O Atlético fazia assim o 2º golo e relaxava um pouco o jogo. Aproveitou então o Gémeos esse relaxamento e fez uma linha avançada com 2 elementos, abusando constantemente dos lançamentos longos e do futebol directo, não desistindo de obter o seu golo. A equipa do Atlético, entrou então no seu período negro e permitiu o domínio da equipa do Gémeos. Foi um período de sofrimento, angústia e de muito movimento em ambos os bancos. O Gémeos iria obter o seu golo de honra pelos 71 minutos de jogo, numa jogada de bola parada (uma vez mais o tipo de golos que sofremos), tendo até final mais 2 boas ocasiões travadas pelo GR Bertaço. Até final nada de mais relevante e finalmente estava consumada a primeira de muitas vitórias desta época.
Foi um brilhante presente de parabéns, dedicado ao presidente da direcção que fazia anos nesse mesmo dia, facto que foi devidamente celebrado pelos atletas no final do jogo e no bar do clube.
Quanto á equipa de arbitragem, esteve bem no capitulo disciplinar, deixando jogar e distinguindo maldade do simples confronto físico normal no futebol. Pecou imenso no capitulo técnico, pois existiram várias grandes penalidades contra ambas as equipas, sendo o Atlético mais penalizado.
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| Em Cima: Alfredo (Dirigente); Gilberto Nicolini (Treinador); Miguel; Xico; Zé Salgado; Marco; Daniel; Ninja; Germano; Bruno Moreira; Bruno; Bertaço Em Baixo: Vítor; Rodolfo; Ezequiel; Cristiano; Márcio (CAP); Zé Carlos; Raphael; Adriano |
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| Equipa do Grupo Desportivo de Gémeos |
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