Um Novo Clube a Mesma Vontade de Vencer

Com a fusão do Atlético Clube de Guimarães e do Grupo Desportivo de Souto, nasceu este novo clube. Este propósito, uniu a gestão e equipa do Atlético com as instalações e forças vivas do Grupo Desportivo de Souto. É por isso com grande honra, que a partir de hoje, é este nome e este emblema, que vai honrar a freguesia de Souto S. Salvador. O emblema, representa assim a união das duas cores Laranja e Azul Celeste, apoiadas nas torres e simbolos do brasão da freguesia e com as espadas cruzadas do antigo emblema do Atlético, simbolo da garra, luta e dedicação.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Upa Upa, Mais Uma Vitória


Eis que após um período negro, de muito trabalho, aplicação, começam finalmente a aparecer os frutos. A verdade é que muito desse trabalho, já tinha aparecido, mas sem a estrelinha da sorte que favorece os audazes ou a falta de rotinas em alguns atletas, tinham proporcionado resultados inesperados.

Conseguidas as rotinas, um onze base, a falta de lesões e as várias opções em cada jogo, conseguimos colocar em prática o nosso futebol e os resultados estão á vista.

Este jogo foi a máxima dessa aplicação, um jogo quase a roçar a perfeição, frente a uma equipa matreira, com alguns bons jogadores, bastante jovens e promissores, que vinha de uma vitória bastante moralizadora por 5-0 em casa do Fórum de Airão e que está a fazer um campeonato tranquilo.

Já o Atlético Clube de Souto, fruto da sua primeira vitória oficial, apresentava-se na máxima força, moralizado e reforçado pela união da equipa, durante o jantar de Natal no passado dia 07/12/11. Em relação ao último jogo e por imperativos de lesões, procedeu-se á troca de Daniel por Xico e Riva, que voltou de uma lesão, substituindo Adriano.

A verdade é que no nosso subconsciente e do conhecimento da nossa equipa e capacidades, sabíamos de antemão que poderíamos sair de Castelões com os 3 pontos e foi sempre esse o pensamento incutido nos atletas, do inicio ao fim do jogo. O que não estaríamos á espera foi da exibição da equipa.

Fisicamente a 100%, excepto Xico que ainda está alguns dias atrasado em relação aos colegas, todo o plantel se aplicou durante o jogo, com uma pressão sufocante sobre o adversário, não o deixando jogar praticamente durante os 90 minutos, mesmo reduzidos a 10.

Tacticamente, sem mácula, pese alguns erros normais neste futebol, muita união, entreajuda a ocupar rapidamente os sectores desprotegidos e constantemente em compensações e transições rápidas.

Não foi pois de admirar que desde muito cedo o Atlético ameaçou a baliza do Castelões e poderia ter aberto o activo logo aos 2 minutos, por Riva, que num pontapé de ressaca, quase marcou um golão.

Com uma marcação cerrada no meio campo, onde Germano e Cristiano, apoiados por Ninja, dominavam a seu belo prazer e numa defesa de betão, onde Xico marcava impiedosamente e Márcio limpava as bolas soltas, seria das alas, onde as duplas Raphael/Márcio pela direita e Zé Carlos/Marco pela esquerda, produziam vagas de ataque constante nas costas da defesa.

Na primeira parte, ficam vários lances de golo, protagonizados por Marco, Zé Carlos, Xico, Bruno Moreira, Raphael e Germano, mas por vezes a facilidade dos mesmos complicava as finalizações. Não foi portanto estranho, quando ao minuto 40" e num lançamento de linha lateral, Riva ilude o defesa adversário, deixa passar a bola, que ao mudar a trajectória, trai o Gr e deixa Germano sozinho na pequena área, fazendo um golo fácil e colocando o Atlético na frente do marcador.

Feridos no orgulho e cientes de que poderiam fazer o empate, o Castelões dispõem do melhor período do desafio e da única e verdadeira oportunidade de golo. Numa jogada de puro contra ataque, lançados pela sua ala direita e após uma saída suicida de Bertaço, o ala do Castelões cruza para a área deserta, onde aparece o avançado que sem ninguém na baliza atira de cabeça á barra. Esta jogada serviu de aviso ao Atlético para o resto do jogo. Terminava os 45" com a vitória por 0-1 do Atlético.

Na segunda parte, sai Bruno Moreira e entra Miguel, com a intenção de conter a bola e começar a jogar mais ao nível do solo, mas a chuva não iria permitir isso durante muito tempo.

Entrou melhor a equipa do Castelões, mais dominadora, mas esbarrava sempre na defesa e no meio campo batalhador do Atlético. Durante estes 15 minutos iniciais e fustigados pela muita chuva, foi mais um jogo de luta pela bola e domínio do terreno de jogo, aqui e ali com algumas jogadas de golo, como a da subida de Marco pela esquerda, que rematando mal, acaba por enviar a bola para Miguel na ala direita, que se liberta de um opositor e em arco remata, obrigando o Gr adversário a uma boa defesa.

Por volta dos 65 minutos o maior erro da equipa de arbitragem, canto da direita, cruzamento para a área, cabeçada para a pequena área e Miguel a empurrar a bola para dentro da baliza. Lance anulado por pretenso fora do jogo de Miguel, quando ainda estava um jogador adversário colado ao poste.

Não obstante esse erro, existem ainda alguns fora do jogo mal assinalados, como quando Riva se isola, partindo bastante atrás do defesa adversário. Mas o pior estava para vir, pois com o terreno pesado, os choques e picardias aumentavam, sendo que numa sequência de amarelos aos 65" (Falta no Meio Campo), 75" (Atirou a bola para fora com o jogo parado), Ninja é expulso por acumulação e o Atlético fica reduzido a 10, obrigando a rectificações na equipa, saindo Marco (Ala) entrando Paulo Renato (trinco), para suster a mais que provável avalanche ofensiva da equipa da casa.

Puro engano, o Atlético não só susteve as iniciativas do Castelões, como começou a criar oportunidades de golo, sempre em transições rápidas, bolas metidas em profundidade nas costas da defesa e com entradas rápidas de Miguel, Riva e Germano, que estavam endiabrados.

O lance do 0-2 surgiria num lance de bola parada, novo cruzamento para a área, a defesa adversária demora muito tempo a sair, pressionada pelo Atlético, surge um remate, defendido a muito custo pelo GR que larga a bola numa zona proibida, onde apareceu muito oportuno Germano a facturar de novo.

Piri, jogador muito acarinhado pelos seus colegas de equipa, facto que ficou patente durante o resto de jogo, substituindo Bertaço. Piri que até final, teria 2 boas saídas aos pés dos atletas do Castelões, provando a sua mais valia para o plantel.

Aos 85" e num livre frontal, a castigar falta sobre Germano, Zé Carlos marca um livre de forma magistral com o pé esquerdo, fazendo um golo magnifico, onde o Gr nem esboçou a defesa de tão colocado que foi. O Atlético confirmava a vitória e os 3 pontos, num terreno difícil, frente a uma equipa que nunca desistiu de obter o seu tento de honra.

Sobre a arbitragem, tirando o erro do golo invalidado e de alguns foras de jogo mal assinalados, julgamos mesmo assim ser dos melhores trios do popular. Mas quando os recebemos no inicio, ainda tivemos o receio de que nos iria acontecer o mesmo da época passada, onde este trio, nos espoliou 3 pontos e expulsou Bertaço erradamente.

Coincidência?? Não acreditamos nisso, mas deveria haver um melhor critério de selecção por parte da Associação, para não repetir trios entre as mesmas equipas.

Um obrigado uma vez mais ás gentes boas de Castelões pelo Fair Play e bem receber.


Em Cima: Gilberto Nicolini (Trein); Piri; Paulo Renato; Miguel; Rui Miguel; Xico; Ninja; Raphael; Marco; Bruno Moreira; Bruno e Bertaço
Em Baixo: Alfredo (Dir); Adriano; Ezequiel; Márcio (Cap); Cristiano; Zé Carlos; Germano; Riva

OS BONS, OS BRAVOS, OS MELHORES ADEPTOS DO MUNDO

Equipa do Clube Académico de Castelões



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