Um Novo Clube a Mesma Vontade de Vencer

Com a fusão do Atlético Clube de Guimarães e do Grupo Desportivo de Souto, nasceu este novo clube. Este propósito, uniu a gestão e equipa do Atlético com as instalações e forças vivas do Grupo Desportivo de Souto. É por isso com grande honra, que a partir de hoje, é este nome e este emblema, que vai honrar a freguesia de Souto S. Salvador. O emblema, representa assim a união das duas cores Laranja e Azul Celeste, apoiadas nas torres e simbolos do brasão da freguesia e com as espadas cruzadas do antigo emblema do Atlético, simbolo da garra, luta e dedicação.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Azar, Apatia e Erros Infantis, Ditam Derrota

Não foi fácil digerir esta derrota, a primeira sofrida pelo treinador Gilberto Nicolini, nem os numeros traduzem o que se passou em campo. Se a vitória não merece comentários, tal a justeza, garra e aplicação colocada em campo pela equipa do Matamá, já os numeros, são falsos como Judas, mas a verdade é inabalável, no final o que contam são os golos e esses meus caros, os cruciais, 3º e 4º, foram do mais primário e infantil que se assiste no futebol.

Uma vez mais entrou melhor o Atlético, pressionante e agressivo sobre a bola, criando logo nos primeiros minutos, alguns calafrios na defesa do Matamá, num canto aos 10 minutos, de cabeça, Chico faria o 0-1 a favor do Atlético. Mas na jogada a seguir e no seguimento de novo canto, o Matamá viria a empatar numa bola socada pelo GR Bertaço, culminada com um colocado remate á meia volta.

Aos 20 minutos de jogo e numa tentativa de tirar desforço a um jogador do Atlético, um jogador do Matamá, entra á margem das leis, por trás sobre Rodolfo e recebe ordem de expulsão. Se julgavamos o jogo mais fácil contra 10 e poderiamos aplicar-nos um pouco mais, esqueçam, relaxamos de tal maneira, que foi o Matamá que passou a pressionar o jogo todo e não tardou a marcar o 2º golo numa vistosa jogada pelo lado direito, culminando num grande remate, indefensável para o Gr. Bertaço.

Pese este facto e o total laxismo e lentidão por parte de alguns jogadores do Atlético, perto dos 30 minutos esteve á vista o empate, numa grande perdida por Marco, salva pelo GR adversário (o herói do jogo), mesmo em cima da linha de golo, coisa que se repetiria 2 minutos depois num canto.

Acabaria assim a 1ª parte, com o Matamá a ser premiado pela sua dedicação e espirito de equipa.

Da 1ª parte fica ainda a lesão sofrida pelo jogador Márcio, que após uma cabeçada, abriu o sobrolho e no final acabaria sendo suturado com 3 pontos.

Para o começo da 2ª parte e dada a total apatia da equipa do Atlético, o treinador Gilberto Nicolini, procedeu a 3 substituições de uma assentada, saindo Marco, Cristiano e Bruno, entrando Ninja, Bruno Moreira e Raphael. As quais ao longo da segunda parte, acabaram por não surtir o efeito desejado. A ideia era travar o calejado meio campo do Matamá e municiar o ataque do Atlético.

O jogo entrou numa toada morna, jogado no meio campo e de quando em vez em futebol directo que prontamente era sanado pelas defesas, mas numa dessas jogadas sem perigo nenhum, Rodolfo a proteger a bola perto da pequena área, iludiu-se e permitiu que um jogador da casa, mete-se o pé á bola e num chuto de desespero, mete-se a bola na baliza, perante um incrédulo Bertaço, que desde á muito pedia que chutasse a bola para fora.

Feito o 3-1 para a equipa da casa, merecido diga-se de passagem, teve o Atlético nova oportunidade de voltar ao jogo, pois numa mão na bola dentro da área por um jogador do Matamá, marcou o árbitro grande penalidade, que ao ser convertida por Riva, permitiu uma bela defesa ao GR do Matamá. Se moralmente a equipa do Atlético estava apática, nesta altura deixou de existir, pois para além da descrença e apatia, as lesões do central Chico, substituido por Daniel e Zé Carlos, substituido por Ezequiel, acabariam com o resto.

É pois nesta ocasião de uma tentativa de dar a volta ao resultado, que numa subida suicida de Ezequiel, perde a bola infantilmente, e proporciona um rapido contra ataque do Matamá, de 2 jogadores da casa contra Daniel, culminando facilmente no 4-1 final.

O jogo não acabaria sem um último lance de perigo do Atlético, desta vez num remate forte de Ninja, na cobrança de um livre directo, que embateu em cheio na barra.

Pese a derrota em si, que em nada afecta as ambições do Atlético, deixa no entanto a nú o muito trabalho que nos espera, seja no aspecto táctico, fisico e muito de psicológico, pois qualidade não falta.

Sobre o árbitro, tirando a decisão de expulsão que achamos correcta e a grande penalidade, clara como água, esteve correcto, sóbrio e soube tomar as decisões certas em tempo oportuno, não se tornando protagonista, como muitos gostam de fazer neste campeonato.




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